Eu podia fazer um post só pra falar que, sim, eu finalmente apresentei meu TCC. E que, sim, tiramos 10 (dez!). Isso tudo, eu e os outros dois mosqueteiros, Fábio e Roger, fizemos. Mas eu já estou ficando insuportável com isso e nem fazem 12 horas que a banca terminou, se você encontrar comigo hoje, ou aparecer no msn (né Lopes?), não fique bravo comigo, eu repito só até cair a ficha. Mas não me dê trela, senão eu não páro mais.
Então segue uma letra de música que caiu, de novo, no meu colo hoje. Ela não me toca pela melodia e sim por tudo o que carrega no conteúdo. Metade, de Oswaldo Montenegro, que deve ser "o" cara pra Paloma Duarte querer ficar com ele.
Aproveito o embalo para entrar no clima do Festival de Inverno de Domingos Martins, já que no sábado tem show dele lá. Eu não só participarei, como também cantarei na cerimônia de abertura. Eu, e meus outros 50 colegas de coral acompanhados da fantástica Orquestra Filarmônica do Espírito Santo. Se estiver por lá, não deixe de conferir. Na sexta, às 20h , igreja católica, Réquiem, de Mozart.
No sábado também estaremos cantando Cavalleria Rusticana pelas ruas da cidade. Haja vinho pra aguentar o friozinho!!!
Segue a letra:
Que a força do medo que eu tenho, não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo o que acredito não me tape os ouvidos e a boca.
Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio...
Que a música que eu ouço ao longe, seja linda, ainda que triste...
Que a mulher que eu amo seja para sempre amada mesmo que distante.
Porque metade de mim é partida, mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor, apenas respeitadas, como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos.
Porque metade de mim é o que ouço, mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço.
E que essa tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada.
Porque metade de mim é o que eu penso, mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto, um doce sorriso, que me lembro ter dado na infância.
Porque metade de mim é a lembrança do que fui, a outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria para me fazer aquietar o espírito.
E que o teu silêncio me fale cada vez mais.
Porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta, mesmo que ela não saiba.
E que ninguém a tente complicar porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer.
Porque metade de mim é platéia e a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada.Porque metade de mim é amor, e a outra metade...também.
Mas, hein, dez, né? Puxa vida, acabou.
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1 comment:
a alegria é justificável!!!
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